Ana Maria Cunial, recebe os cumprimentos da mãe, Natália Cunial, de 88 Senhora está no céu. Porque em São Paulo, no posto de Miss CRI (Centro de Referência do Idoso), está a jovem de 60 anos Ana Maria Elisabete Cunial. Ana foi coroada Miss 2009 no concurso que é promovido há seis anos pela Secretaria do Estado da Saúde. O evento, que homenageou o Dia Internacional da Mulher, ocorreu no bairro de São Miguel Paulista, Zona leste da capital.
Ana Maria é viúva e tem dois filhos. Para manter a beleza exuberante, pratica dança de salão, caminhada e mantém uma alimentação saudável. A bela foi Miss Óculos, em 1966, quando tinha apenas 18 anos. "É uma glória vencer um concurso novamente. Estava desconfiada de que ganharia porque ouvi muitos elogios desde que me inscrevi para participar em janeiro", contou a eleita, que estava acompanhada de sua mãe, Natália Cunial, de 88 anos, que até chorou ao ver a filha coroada.
Clarisse Ruthe, Miss CRI 2008, passou a coroa com pesar. "Estou triste, queria que meu reinado continuasse. O que mais gostei nisso tudo foi tirar fotos para jornais e revistas", brincou a ex-miss.
O concurso teve 25 finalistas selecionadas entre 90 participantes. Qualquer mulher acima de 60 anos poderia concorrer. O júri contou com a presença de Marly Marley, jurada do Programa Raul Gil, a jornalista Selma Nunes, do site Bastidores do Samba, o repórter da revista Trip Arthur Veríssimo, a Miss Brasil Teen 2007 Verônica Guerra, e Vinicius Fonseca Rancan, da área administrativa do CRI.
Além da nova Miss, o júri também elegeu outras cinco vencedoras nos quesitos: timidez, sorriso, beleza, simpatia e elegância. "É uma emoção muito grande", disse a Miss Simpatia 2009, Maria Dias Obama,72, que pratica dança do ventre e desfila de lingerie. "Dou de 10 a zero nas meninas."
Marly Marley, uma das juradas, disse para as participantes que o importante não era vencer, mas sim competir. "Certa vez, entrei em um concurso de Miss Fotogenia e perdi, fiquei em segundo lugar. É claro que fiquei frustrada, mas admito que perdi com orgulho porque a moça que venceu acabou se tornando Miss Brasil e depois Miss Universo", contou.
A jornalista Celma Nunes teve dificuldade para escolher a melhor candidata. "É muito difícil, você precisa avaliar a história, a vitalidade dessas pessoas. Elas já merecem ser Miss só por estarem aqui", disse.
Arthur Veríssimo, que além de participar do júri estava fazendo uma reportagem para a revista Trip, elogiou as participantes. "Essas mulheres são fabulosas, elas dançam, cantam, são espetaculares."
O próximo evento promovido pelo CRI será o Concurso de Mister, em agosto, versão masculina do Miss CRI.
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