BBC BrasilTim Kretschmer, em foto de 2004 O jovem identificado como Tim Kretschmer era ex-aluno da escola secundária de Albertville, na cidade de Winnenden, perto de Stuttgart. Na manhã desta quarta-feira, vestindo uma roupa de combate preta e armado com uma pistola semi-automática, ele entrou na escola e começou a atirar.
Menos de dez minutos depois do início dos disparos (cerca de 9h40 no horário local, 5h40 de Brasília), a polícia entrou na escola e descobriu os corpos de nove crianças com idades entre 14 e 15 anos - oito meninas e um menino - e três professoras.
Em seguida, o adolescente fugiu em direção a um hospital psiquiátrico vizinho, onde matou um funcionário e obrigou um motorista a levá-lo a uma cidade próxima.
Acuado no estacionamento de um shopping center, o atirador voltou a disparar e matou outras duas pessoas. Na sequência, após uma troca de tiros com a polícia, o rapaz foi encontrado morto. Segundo as autoridades locais, o jovem teria se suicidado.
Aluno normal
A chanceler alemã, Angela Merkel, descreveu o episódio como algo "incompreensível".
"É inimaginável que em questão de segundos, alunos e professores possam ser assassinados. É um crime horrível", afirmou Merkel. "Este é um dia de luto para toda a Alemanha."
A imprensa local disse que a polícia revistou a casa de Kretschmer e encontrou 16 armas.
Relatos indicam que o pai do adolescente, considerado um empresário respeitado na região, integrava um clube de tiro.
O adolescente havia deixado a escola após passar nos exames finais do ano passado.
Funcionários da instituição dizem que o rapaz parecia um aluno normal, com aspirações de se tornar um jogador profissional de tênis de mesa.
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