País chegou a ter nota de 100 bi, mas 'cortou zeros'.
Antes de cortar dez zeros da moeda, país chegou a ter nota de 100 bilhões.
Moeda perde valor diante da hiperinflação que atinge o Zimbábue.
O Banco Central do Zimbábue lançou nesta quinta-feira (5) uma nova nota de 50 milhões de dólares zimbabuanos, para diminuir a necessidade de papel-moeda nas tarefas triviais gerada pela hiperinflação. Como exemplo, os habitantes do país esperavam horas em filas nos bancos para retirar dinheiro que era suficiente apenas para uma passagem de ônibus.
No alto, a nova nota de 50 milhões de dólares zimbabuanos; abaixo, as velhas notas de 10 milhões (esq.) e de 100 bilhões (dir.) (Foto: AFP e AP)
A economia do Zimbábue está arruinada por uma inflação fora de controle, uma taxa de desemprego próxima dos 80% e uma série de carências básicas. O índice anual de inflação alcançou um nível recorde de 231 milhões por cento em julho. Como resultado, a moeda se desvaloriza rapidamente diante da elevação dos preços.
Cada vez maiores
A autoridade monetária do país se vê obrigada a lançar notas com valores cada vez mais altos. No primeiro semestre, entre outros valores, foram anunciadas notas de 10 milhões e de até 100 bilhões de dólares zimbauanos.
Na tentativa de conter essa elevação de valores, em julho o governo anunciou o corte de dez zeros da moeda do país. Na ocasião, dez bilhões de dólares zimbabuanos foram reduzidos para um dólar. Segundo o diretor do Banco Central do país, Gideon Gono, computadores e calculadoras não conseguiam mais lidar com tantos dígitos da moeda.
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