Vem aí 2º DVD do Palhaço Cheirozinho

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Esse final de semana, sexta 21, sábado 22 e domingo dia 23, estará sendo produzida as imagens para o segundo DVD do Palhaço Cheirozinho, principal atração do "Real Circo". Depois do sucesso do primeiro DVD gravado na cidade de Princesa Isabel à quase três anos, numa produção da Star Foto Vídeo, esse fim de semana vamos estar produzindo o 2º DVd que vem repleto de novidades para atender ao imenso fâ-clube do "PALHAÇO CHEIROZINHO". As tomadas serão feitas na cidade de Tabira -PE. E viva o Circo!!!

Jovens esquecem casa e dormem em lan house

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Domingo, 6h30, do lado de fora, os passarinhos cantam para os primeiros raios de sol. Lá dentro o que canta é a porrada. "Mete a faca no truta", "Fala agora, arrombado", "Dá um tiro no meio da idéia dele", são os gritos saídos da escuridão da lan house Immersion. São os amigos Cromadinho, Tripa, Tucano e Edinho, que entraram madrugada a dentro se desafiando no Counter Strike, game de polícia versus terroristas.
LAN, DOCE LAN

Após 18 horas seguidas no local, Carlos André dorme no amanhecer de domingo

Em outra lan, jovem cochila em sofá por três horas após pagar R$ 1 por uma hora

Melhor cliente, o recordista de horas Luis Fernando posa ao lado de sócia de loja

Grupo deixa lan de manhã para pegar ônibus rumo ao bairro de Campo Limpo
O fenômeno lan house (lan é sigla para local área network) começou em 1996 na Coréia do Sul, onde existem atualmente 22 mil lojas - mais até do que nos EUA. No Brasil, elas chegaram em 1998 e hoje são quase quatro mil, sendo que em São Paulo são mais de 700. Elas se espalharam tanto que lojas em pequenas cidades foram usadas como base para golpes de hackers - outro problema delicado envolvendo o setor, fora a relação com os menores de idade.
Na cidade-dormitório de Taboão da Serra (Grande São Paulo), eles se negam a descansar. Quando muito, cochilam nos sofás do local e pescam diante dos computadores. Como Carlos André, o Ceará, que sonha com a mão no mouse às 7h15. Com o amigo Bruno Gabriel, está desde o meio-dia do sábado no mundo virtual e já pagou para ficar até o mesmo horário de domingo. Bruno tem 17 anos, já repetiu de ano três vezes, sonha em ser advogado, trabalha na lanchonete da mãe no Jardim Dracena e, com o que ganha, paga as horas na lan e os salgadinhos, chocolates e refrigerantes que garantem a sobrevivência longe do lar."Já cheguei a ficar quatro dias seguidos sem voltar para casa. Para dormir, colocava os pés em cima da mesa, descansava duas horas e seguia jogando", conta, para depois descrever a reação de sua mãe-patroa com a ausência. "Ela falou uma penca de coisas, mas na semana seguinte eu estava de volta na lan." Mas o recorde, certificado pelo proprietário do estabelecimento Nobuki Yamazaki, é de Luis Fernando Lopes, 22. Nas férias (ele trabalha como técnico em eletrônica em uma lan vizinha, mas que não opera 24 horas), ele ficou de uma manhã de segunda até sábado de manhã sem voltar para casa. "Não conheço ninguém no litoral, nem fora de São Paulo. Então, minha praia é aqui", confessa. Sua rotina nesses dias só incluía de diferente uma escapada para a academia vizinha, duas horas de manhã e mais duas à tarde. Uma muda de roupa para o exercício, outra para o mundo virtual. Dormir só diante do computador. Comida só x-salada e pastel do boteco vizinho. "Sinto larica por jogar. Meus pais sabem disso, mas eles até gostam que eu venha aqui porque assim não dou trabalho em casa."Os casos de morte na Coréia do Sul e na China de maratonistas virtuais não o abalam. Nem o caso do garoto brasileiro que espancou a mãe que o interrompeu seu jogo quando estava trancado em seu quarto. "Isso acontece com quem é fraco da cabeça. Ninguém mexe com meu cérebro", argumenta em sua lógica própria. Também não estranha a notícia que no Japão as lans viraram opção de hospedagem barata - de certa forma, se repete o fenômeno por aqui.Ele aperta os botões "alt" e "tab" e lá está ele no orkut. Outro toque, e é a vez do msn. Assim se relaciona com o mundo. "Esse gordo é nóia. Se soubesse que ele não voltava para casa, trazia marmita e toalha para ele", brinca o amigo Yukiassu Sakamoto, 19.Os nomes dos estabelecimentos já dão indício do que se passa com seus freqüentadores: Immersion, Extreme e Hipnotic. As madrugadas custam em média R$ 5 (a sessão é chamada de Corujão), com diversão garantida por oito ou mais horas. Para ficar até o meio-dia, é acrescentar mais R$ 2.Duas delas ficam do lado da delegacia do município, o que cria um campo de força contra um eventual assalto. Um pouco mais distante, a Hipnotic fecha a porta. Dentro, o funcionário escuta "Fear of the Dark", clássico metaleiro do Iron Maiden. O medo, porém, é da luz da manhã. É uma noite eterna, a única luz vinda dos monitores. Qualquer lâmpada acessa atrapalha a nitidez da tela.
AMORES VIRTUAIS

Rafael joga em lan com a namorada, Suellen, postada em seu colo por horas
Amores que começam pelo orkut por vezes não se livram de seu lado virtual. O programa de fim-de-semana dos namorados Rafael Assakura e Suellen Policarp, por exemplo, é se enfurnar em uma lan house e se postar por horas passando por games, fases e pontos ao lado de um grupo de amigos."Ela é tão viciada como eu. Se não, não conseguiria. Ponho no colo e jogo horas", conta Rafael, 20. O programa pode incluir um jantar pouco romântico, encomendando um "prato feito" no restaurante ao lado. Os dois não estão sozinhos no costume: casais estão entre as minorias representadas na lan, cuja população hegemonicamente masculina e adolescente.
Na Extreme, as janelas são pintadas de preto. Uma fresta mostra um pátio de lava-rápido. Ao longe, os cânticos de uma igreja evangélica vizinha. Mas, no lugar do subúrbio e dos crentes, os adolescentes estão em campos medievais na companhia de elfos, mortos-vivos e gigantes do game Warcraft. Um rapaz dorme desde as 4h da manhã. Comprou uma hora por R$ 1 e dormiu as horas restantes - bem mais barato que uma pensão. O sono pesado resistia aos berros dos outros clientes ("Pedala, gótico" e "Cola aí, mano" são os menos ofensivos).Sócia de uma lan, Ivani Yamazaki conta que já albergou cinco meninos dormindo em um sofá de três lugares. Outra vez, recebeu um menino de rua, lavou suas mãos, deu um pacote de salgadinho e deixou ele dormir por lá. Horas depois a mãe e a polícia buscavam o menino que há 15 dias estava fora de casa.A regra é que menor de 12 anos não pode usar o serviço, e os corujões só podem ser freqüentados por adolescentes com autorização dos pais. Os meninos têm de informar o horário em que estudam, e estão bloqueados durante essas horas.As brigas são raras. "Tem cara que chega aqui todo bonzão, todo pá. Esses arrumam treta", diz Luis Fernando. Os palavrões, provocações e empurra-empurra são uma constante. Os funcionários se confundem com os clientes, afinal, estão jogando e xingando também - muitos freqüentadores acabam virando empregados, afinal, trabalho e diversão viram a mesma coisa. Os jogadores, na verdade, são trainees para os futuros expedientes diante dos computadores. Para os que não seguem até o meio-dia dominical, a jornada acaba às 8h da manhã. Na rua, um rastro de copos plásticos e guimbas de cigarros da noitada no mundo em volta, que teve carros derrapando, escapamento de motos estourando, paquera na sorveteria e pileques nos bares vizinhos.Eles não viram nada disso. Carregando o resto do refrigerante quente e sem gás, um grupo vai pegar o ônibus para o Campo Limpo, chegar em casa, se enfiar na cama para acordar na segunda-feira, quando o fim-de-semana vai ser só uma lembrança.

Apresentador morre no meio de telejornal no Equador

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Um âncora de TV equatoriano morreu enquanto apresentava as notícias do seu telejornal, em pleno estúdio de televisão. A morte repentina de Marcelo Nicolaide, de apenas 36 anos, entristeceu os fãs e levou a empresa para a qual trabalhava a postar uma homenagem no portal de vídeos online YouTube. De acordo com a imprensa equatoriana, o apresentador morreu repentinamente em pleno estúdio de televisão, em Quito, em conseqüência de uma parada cardíaca. Ele sofria de arritmia cardíaca.
"Justo quando Marcelo tinha de continuar a leitura de uma notícia, vimos que ficou paralisado", disse ao jornal El Comercio um amigo do apresentador. O noticiário foi interrompido, e colegas de estúdio tentaram socorrê-lo.
"Para mim, foi um impacto. De um segundo a outro, ele estava bem, depois passou supermal e reagimos. Mas já era tarde", afirmou um cinegrafista ao Comércio.
Depois da morte do apresentador, o canal RTU (Radio y Televisión Unidas) suspendeu a sua programação para homenageá-lo.
Nicolalde iniciou sua carreira jornalística há 14 anos, dos quais dez passara como repórter e apresentador de diversos programas na televisão.

Sharp e Pioneer

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A empresa de produtos eletro-eletrônicos japonesa Sharp e sua compatriota e rival Pioneer anunciaram nesta quinta-feira uma aliança na qual a Sharp se tornará a primeira acionista da Pioneer, com o objetivo de obter maior competitividade em um mercado mundial cada vez mais disputado.Segundo o acordo concluído entre ambos os grupos, a Sharp adquirirá 14,28% do capital da Pioneer, convertendo-se assim em sua primeira acionista. A Pioneer comprará 0,9% da Sharp. A dupla transação será concluída em 20 de dezembro. Os dois grupos informaram que não contemplam uma fusão. Sua associação técnica se concretizará por meio da sinergia de suas vantagens comparativas para criar novos produtos e melhorar seu valor de empresa."A situação das empresas do setor se tornou difícil devido ao aumento dos custos de desenvolvimento de novos produtos e investimentos em capital", justificam ambos os grupos."O mercado de eletro-eletrônicos para o grande público se encaminha para uma competição intensa", ressaltou o presidente da Sharp, Mikio Katayama, em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu colega da Pioneer.