“A história jamais perdoará quem não tenha grandeza em um momento desse”, destacou.
O governador eleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), iniciou sua fala agradecendo ao povo da Paraíba pelos seus 1.079.164 votos e disse que governará respeitando as diferenças e pela união do Estado. Ele informou que convidaria o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB) para o processo de transição e pediu civilidade aos seus opositores durante esse processo. “A história jamais perdoará quem não tenha grandeza em um momento desse”, destacou.
Ele resgatou momentos da campanha e das dificuldades que vivenciou, mas disse que, ao final, tudo serviu de aprendizado. “A política, necessariamente, precisa ter conteúdo pedagógico para instrumentar as pessoas para que elas possam tomar conta do seu próprio destino”.
A coletiva de Ricardo foi concedida no Hotel Ouro Branco, em João Pessoa. Ele fez o seu pronunciamento como governador eleito ao lado do coordenador geral de campanha Nonato Bandeira, do deputado federal Luiz Couto (PT), do deputado federal Efraim Filho (DEM), senador Efraim Morais (DEM), do prefeito de João Pessoa Luciano Agra (PSB) e da sua mulher a jornalista, Pâmela Bório.
De acordo com Ricardo Coutinho, esse foi o processo eleitoral mais violento pelo qual passou. “Esse processo assumiu contornos de um profundo desespero processo”. Ele afirmou que apesar da violência teve que seguir em frente para que não tivesse fim o processo de transformação, para que houvesse a renovação. “Essa força veio da fé que cada um de nós carrega”, destacou.
Ricardo Coutinho voltou a denunciar a suposta compra de voto pela Coligação Paraíba Unida e o uso da máquina pública. Ele disse que mesmo sem dinheiro e estrutura conseguiu chegar a vitória e agradeceu isso a militância que se empenho no projeto política que encabeçou.
Agradeceu a todos os líderes religiosos e repudiou o uso da intolerância religiosa para o atingir durante a campanha. O socialista foi apontado como ateu e de ter firmado pacto com Satanás. Disseram ainda que ele espalhou "estátuas pagãs" por João Pessoa para consagrar a cidade ao Satanás.
O socialista obteve 1.079.164 votos (53,70%) e o segundo colocado, o governador José Maranhão (PMDB), ficou com 930.331 (46,30%). A abstenção neste segundo turno foi alta e chegou a 521.249 (19,03%). Já o número de votos brancos foi 38.572 (1,74%) e nulos 169.073 (7,63%). A diferença entre Ricardo e Maranhão foi de 148.833 votos o que corresponde a 74 pontos percentuais.
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